terça-feira, 15 de setembro de 2009

O casulo 

No final de 1993 a salada sonora no volume 11 decreta a saída de Leonardo Adomilli,  deixa a banda e CHRISTIAN DOS SANTOS, vulgo PANCHO LOPEZ, assume os beats. De batida precisa e referências no metal, funk, jazz e no território livre percorrido no histórico e seminal Conjunto Musical Anchieta. Pouco depois, é a vez de Alessandro ser seduzido pelo violão clássico, o que viria a representar seu adeus ao Brasil (vive há quase duas décadas na Itália).  “Presença heavy”é substituído por FREDI “chernobyl” ENDRES, então com 18 anos, parceiro de Pancho no trio instrumental XYZ e tendo no dna Hendrix, skate, jazz e todo tipo de maluquice sonora e visual, como DOUTOR GORY, GWAR e RHCP. Com a entrada de Fredi a banda fortalece as influências de rap, ska e trash. Surgem canções como DESESPERO-TE, RAP DA OSVALDO e ÚNICA VERDADE, que junto com o hard-rock PERTO DE NÓS, exceção no repertório, integram o compacto ÚNICA VERDADE, lançamento do selo paulista We Love Money. Das 500 cópias do disquinho, considerado item de colecionador e com arte de Marcelo Germano, o “Ferrinho”, autor de alguns dos melhores panfletos e cartazes da banda, restam hoje quatro discos virgens, sem capa. 

Um comentário:

  1. Então...
    Wender, forte e sincero abraco! Grato pelo resgate dessa história, dessa fase divertida e de efervescência que vivemos. A foto acima foi feita pela Mariana, então mulher do fredi, num dia de vento próximo dos 40km/h ali no viaduto da Borges, com o Boca e o Chernobyl brincando de camisas de força. Fase boa, estávamos preparando o disco e com planos de voar mais alto. Abs,
    TOM

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